O grande problema do político é querer agradar a todos e adotar, com este propósito, medidas incoerentes e contrárias ao Direito em favor de uma minoria. O vice-prefeito Roberto Henriques declarou, segundo um jornal local, que é a favor da manutenção dos postos dos demitidos que realmente trabalham. Ora, ninguém investe contra o emprego, mas o respeito à lei é a unica forma pela qual o político será benquisto pela população, independentemente da classe social ou do nível cultural, mesmo que venha a contrariar os interesses de uma minoria. Ao tentar ganhar a simpatia do movimento dos sem-concurso, Roberto Henriques só terá o desabono da maioria da população, que continua a ansiar pela seriedade dos políticos.
sábado, 1 de novembro de 2008
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10 comentários:
Cleber,
Estou sem acreditar que o roberto henriques tenha declarado o que está postado.
É inacreditável.
Estou no limite da desistencia, da descrença.
Pensando bem:
Melhor nem pensar.
abraço Cleber .
Fala Dr. Cleber,
Me parece que a "gestão" dos problemas dos contratados só mudou de mãos mais uma vez. Afinal de contas, as contratações começaram no governo garotinho.
Vamos ver até quando a família garotinho vai figurar como opção de "mudança" para esta cidade. Não vai demorar muito para os garotinhos mostrarem a que vieram.
Abraços
Neil Peart
Cléber, a prefeitura não tem condições de hoje substituir todos terceirizados por concursados, devido a folha de pagamento, é preciso antes disso reorganizar a arrecadação própria, portanto o processo de substituição dos terceirizados pelos concursasdos tende a ser gradual.
Prezado Anônimo,
Isso não é desculpa, é perfeitamente possível que se realize um processo seletivo simplificado! As despesas, por outro lado, não podem ser maiores que a arrecadação.
Sem nos esquecermos que não precisaríamos de tantos concursados, pois tem setor com até 06 funcionários, mas que funcionariam muito bem com 02. Isso é desculpa para manutenção da ilegalidade.
Dr. Cleber,
Na minha opinião o próximo governo só será diferente do atual se for legalista. A situação dos terceirizados é uma situação ilegal e o concurso para regularizar esta situação só deverá ser realizado se for verificado a real necessidade das contratações e as condições financeiras e legal para tal, ou seja, se os recursos próprios e os repasses obrigatórios de tributos federais e estaduai comportam o aumento da despesa(lei de responsabilidade fiscal).
Marcos Hauaji
Sr. Cléber Tinoco, precisamos de políticos com um pensamento novo, seja conservador ou progressista, nestas eleições os candidatos a prefeito e vereador não tinham um modelo de governo e legislação da cidade. Moro em Guarus e eles ainda tratam as pessoas daqui como a 10, 15 anos atrás, eles ainda representam o velho e atrasado clientelismo, na periferia e na favela campistas tem gente fazendo faculdade, tem gente lendo, ouvir funk, pagode não impede de um cara ler e falar de politica, temos uma grande maioria que vota nestes candidatos mas aqui também tem gente que quer uma alternativa, seja conservadora ou progressista, mas que pense para frente contra a corrupção, pela moralização da politica e do concurso público.
Eu concordo com Henriques! Parabens ao terceirizados que realmente TRABALHAM, nao é como alguns concursados que nada fazem.
Perdoe a minha franqueza, mas tenho certeza que se você estivesse na pele dele faria o mesmo. E com sua inteligencia, ainda iria usar de argumentos elocubratórios para corroborar a sua decisão.
Você, mais do que ninguém, sabe da dificuldade que é, de repente, colocar todos na rua assim. Vamos com calma. Achei o posicionamento do Roberto Henriques sábio. E olha, uma mostra de que ele não quer agradar a todos ( ex.os blogueiros, grande formadores de opinião).
Mas as pessoas que lêem, vão logo jogando pedra no pobre do corajoso e íntegro Roberto Henriques. Aguarde! A lei vai ser cumprida. É muito fácil para quem está de fora...
Prezada leitora,
Não, não faria o mesmo. Agora se for para rasgar a Constituição e quebrar o pacto da boa convivência, vamos fazer abertamente. Não sei se você é tercerizada ou tem algum parente que seja, mas tratamento privilegiado malfere valores fundamentais do indivíduo, especialmente o de receber tratamento isonômico do Poder Público.
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