O historiador e cientista político José Murilo de Carvalho escreveu no ano de 2001 um texto publicado no Jornal do Brasil intitulado "Cidadania, estadania, apatia", em que aborda algumas experiências na construção da cidadania e destaca a necessidade de participação política do cidadão. Já havíamos recomendado a leitura deste artigo noutra oportunidade, mas por sua relevância e atualidade voltamos a fazê-lo. Basta acessar o endereço:
sexta-feira, 22 de maio de 2009
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Um comentário:
nJosé Murilo de Carvalho vem abordando algumas experiências na construção da cidadania e destacam as necessidades de participação política do cidadão e dessa maneira o cidadão tendo a participação na sociedade ele vai garantir os seus direitos individuais e do patrimônio coletivo, mas o cidadão vai também ter que cumprir com os seus deveres como cidadão.
Podemos dizer que a formação da cidadania seguiu dois trajetos, que são o de baixo para cima e de cima para baixo, o de baixo para cima é para o incentivo dos cidadãos e o de cima para baixo ele é somente para a classe dominante vai somente incentivar o estados e os grupos dominantes, um exemplo muito fácil de ser encontrado e no pais de Alemanha, a partir do século XIX é incorporado aos poucos cidadões a medida em que abria o guarda-chuva de direitos, mas o Brasil não se enquadra em nenhum desses caminhos. Podemos ser colocado entre os países que optaram pelo segundo modelo, com a idempêndencia se fez sem revolução social e política o mesmo acontecendo com a proclamação da republica e com o movimento de 1930 que é chamado de ultima revolução.
A primeira incorporação cidadões se deu como na Alemanha, via direitos sociais, durante o regime autoritários do estado novo, mas acaba toda a semelhança da Alemanha com o Brasil, mas apesar de todas essas incorporações, ainda podemos dizer que ainda e precária apesar de ser garantido pela lei.
Nosso estado, apesar de incluir em sua ideologia elementos que incorpora a tradição Ibérica, não se cola a nação ou de qualquer tradição de vida civil ativa, e isto é chamado de estadania.
Os melhores pensadores nacionais não se cansaram de apontar a ausência de cidadania em nossa tradição. Em um estado demiurgo da nação posição defendida em geral por partidários do estado, a direita ou a esquerda, tal virtude não é cívica por não se colocar na confluência do estado e da sociedade, por não estabelecer a estrada de mão dupla entre os dois, essência da sociedade democrática.
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